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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Os buracos da vida

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Hoje eu me pergunto onde estou. Ainda procuro os motivos que me fizeram eu me perder dentro desse vaso de carne e osso. Se me perguntar, direi que não sei. Tenho tentado me lembrar de quem eu era, o que eu pensava, se sorria. Eu me lembro de uma reclamona, mas reclamona da boca para fora. Tudo encenação para extravasar o nervosismo, a insegurança, a insatisfação. Mas que não era somente uma reclamona, era alguém que botava a mão na massa, carregava sacos de terra, regava as plantas mesmo estando de ressaca. Sobretudo era alguém que lá no fundo acreditava que tudo ia ficar bem. Sempre. Que acreditava que era só se esforçar que tudo iria dar certo. E tinha uma determinação no pensamento. Pensava firme naquela viagem e ela acontecia. Não havia nem dúvida! A partir de um ponto que não sei qual, de um momento que não sei quando, a dúvida chegou. Hoje eu acredito duvidando. Duvidei que a vida não pudesse ser somente flores como era, que não era possível eu merecer tanta coisa boa. E nesse v

Poema moderno

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Hoje eu não sinto necessidade de atualizar minha foto de capa A minha foto de perfil diz exatamente quem sou E não tenho nada a dizer no meu status O que eu quero que mude mesmo está atrás das telas Eu quero encaminhar todo esse meu amor de cinema para a vida real Quero anexar memórias felizes a essas novas postagens Baixar da vida a energia elétrica que anima as máquinas Para que nenhuma imagem precise de photoshop Para que o sorriso compartilhado tenha todos os pixels de alegria

Um apelo contra a violência

O que me assusta não é o roubo, mas a crueldade com que é cometido O que me assulta não é a morte, mas o medo de viver O medo que nos tira a liberdade de sorrir A vontade de passear, de nos divertir O medo que aumenta o preconceito e divide ainda mais as pessoas O que me assusta é que me parece estar tão longe o dia em que o amor dominará os corações humanos. Passo a duvidar que algum dia não existirão mais pessoas tão gananciosas que roubam o povo e ignoram tanta desigualdade. O meu coração fica apertado, mas eu ainda luto para que ele não vire pedra. Eu ainda peço por todos, independentemente. Não quero deixar a raiva tomar conta do meu coração. A raiva não faz bem para ninguém, principalmente para quem a sente. Então deixo a piedade entrar e peço que cada um comece a vibrar pelo bem, pelo amor e pela paz. Em pensamento e atitudes, nas mais simples do dia a dia. Já é um começo para aliviar essa nuvem pesada que paira em nosso planeta, sobre todos nós. Como já disseram grandes