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Mostrando postagens de maio, 2012

Poema da minha parte triste

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Eu sinto uma dor constante Uma tristeza de não sei o que Aquela vontade que vem não sei da onde Mudo, mudo o tempo todo E a mudança dói Vai ver é isso Mas não vejo a vida sem mudança Assim como não vejo o amor sem a dor Tudo dói Tudo fere a alma Tudo me consome Todos querem um pedaço Sem me dar um abraço Sem me darem um pedaço de si mesmo Sozinhos É como viemos e como vamos Sinto saudade do tempo que não sabia disso Sinto saudade do tempo da inocência Do brinquedo Do faz de conta Olho para tudo com tanta alegria Com tanta satisfação E quando me olho no espelho não vejo nada Vejo alguém que muda e deixa tudo para trás Que não tem nada nem ninguém E lembra-se que ninguém é de ninguém Mas que essa ilusão aquieta a alma E satisfaz o coração Na eterna luta entre razão e emoção Não sei mais quem ganha Todos querem um pedaço Mas do meu cérebro Zumbis!!! Eu quero coração Sigo nessa mudança constante procurando uma constante Essa vida que é

Adiamento

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Às vezes alguém já escreveu exatamente como estamos nos sentindo. Adiamento "Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã... Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã, E assim será possível; mas hoje não... Não, hoje nada; hoje não posso. A persistência confusa da minha subjetividade objetiva, O sono da minha vida real, intercalado, O cansaço antecipado e infinito, Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico... Esta espécie de alma... Só depois de amanhã... Hoje quero preparar-me, Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte... Ele é que é decisivo. Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos... Amanhã é o dia dos planos. Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo; Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã... Tenho vontade de chorar,
Life is hard Mas eu sinto uma felicidade imensa I was defeated Mas sinto que fiz o melhor que pude Estou na sala de espera E não quero ir embora O que habita atrás de cada porta Não me interessa A sala de espera é cheia de sonhos Me sinto mais encantada com as possibilidades do que com os finais felizes Um final feliz parece tão definitivo Chato Eu quero a mudança da vida

Fora do ar

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Pessoal que sigo e que me segue... Maio promete ser corrido, uma viagem a concurso e uma a congresso. Se tudo der certo serão 12 dias em Belém e depois 6 no Rio Grande do Sul... ou seja, Maio inteiro fora! Não sei como serão meus acessos à internet... então, até breve! Não abandonei os blogs! Voltarei louca para ler coisas novas!!! BEIJOS!

Declaração de amor pelo mundo

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RN - Brasil E como não ver poesia nesse mundo tão vasto Nesse mundo cheio de mistério Nesse mundo que é nosso e de todos esses outros seres que mal conhecemos Eu amo esse mundo natural. E  é quando vejo imagens assim, como do filme abaixo, que me lembro da minha motivação. Isso me inspira. Isso me dá força para continuar nessa luta. Luta pela minha vida e pela deles. Sou só uma pessoa. Somente uma estudando apenas uma pequena fração de um pequeno grupo dos muitos que existem. E dentro desse pequeno universo posso ainda contribuir com tão pouco. Mas eu amo esse mundo. E se todos que amam fizeram algo, tomarem alguma atitude, nem que pequena, para melhorá-lo, o melhoraremos. E não falo só da Natureza, mas da sociedade. Pequenas peças em um quebra-cabeça, mas cada uma com sua importância. Pode ser utopia, mas eu acredito que podemos viver todos juntos e bem. Nós com nós mesmos e com os outros seres. Não consigo conceber que uma pessoa possa amar somente a si mesmo com tanta be

... para me assombrar...

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Nós nos encontramos em meu sonho hoje à noite, depois de muito tempo. Primeiro em uma rua movimentada por uma feira. Havia uma banda tocando e você falou comigo para depois sumir na multidão. Ainda sinto meu desespero em te encontrar, meu coração acelerado em te ver. Depois naquele pequeno apartamento que em que nunca estive. Você se aproximou e beijou suavemente meus lábios para logo em seguida me abandonar e se jogar nos braços dela, que eu não conheço. Pensei que você não era merecedor do meu amor, peguei minha mala e fugi. Me perdi no labirinto das ruas tentando encontrar o metrô. Quando encontrei a rodoviária não havia mais partidas de ônibus para aquele dia. Permaneci sentada com frio e triste naquele banco de madeira, pensando em você. Quando acordei suspirei aliviada por não poder te ver. Acho que seus olhos azuis nunca vão deixar de me assombrar, por mais que outros venham me salvar. Espero nunca mais vê-los. Espero nunca mais olhar nesse mar em que me afoguei um dia.