Um apelo contra a violência

O que me assusta não é o roubo, mas a crueldade com que é cometido
O que me assulta não é a morte, mas o medo de viver
O medo que nos tira a liberdade de sorrir
A vontade de passear, de nos divertir
O medo que aumenta o preconceito e divide ainda mais as pessoas

O que me assusta é que me parece estar tão longe o dia em que o amor dominará os corações humanos. Passo a duvidar que algum dia não existirão mais pessoas tão gananciosas que roubam o povo e ignoram tanta desigualdade.
O meu coração fica apertado, mas eu ainda luto para que ele não vire pedra.
Eu ainda peço por todos, independentemente. Não quero deixar a raiva tomar conta do meu coração. A raiva não faz bem para ninguém, principalmente para quem a sente. Então deixo a piedade entrar e peço que cada um comece a vibrar pelo bem, pelo amor e pela paz. Em pensamento e atitudes, nas mais simples do dia a dia. Já é um começo para aliviar essa nuvem pesada que paira em nosso planeta, sobre todos nós. Como já disseram grandes mestres, não retribua a violência com violência. Tantos exemplos tivemos e ainda não enxergamos. Ainda não conseguimos passar por cima de nosso orgulho.
Me pergunto o que mais posso fazer para melhorar esse mundo. E o mais difícil, mas que está mais acessível não é dar esmola ao pobre, é investir na minha reforma íntima. É ser uma pessoa melhor. É encarar cada atitude com responsabilidade. É fazer multiplicar o amor e não o ódio. É ser gentil com todos e com tudo que existe ao meu redor. O exemplo é mais poderoso do que imaginamos.
E eu, que me achava sem esperança, me descobri cheia de fé. Tudo muda, só nos resta determinar a direção. É preciso coragem, muitas vezes esforço e sacrifício. Como tudo nessa vida.
Só sei que algo tem que mudar ou muito sofrimento haverá de acontecer e não é preciso ser assim.

O que me assusta não é a morte, mas o medo que atormenta a vida!

Comentários

Cris Medeiros disse…
Não tenho medo da morte, tenho medo de vida vazia.

Beijocas

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