Love heals pain (Amor cura a dor)
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One
thing I have learned with life and therapy. We are always in pain. We don’t go
through life without it. There are periods when it is more intense, there are
periods we don’t even notice it. There are periods that it is just a background
noise. There are periods that they are so many. They are from the past, present
and future. And we should not ignore pain. Any. We have to deal with it, so it
is gone. “Live through this and you won’t look back” (Stars).
How
we deal with it? We allow us to feel it. And do whatever healthy thing it is
necessary to remain sane. We cry, scream, dance, laugh, kiss, hug, write,
paint, sing, exercise, work, sail, walk, chat... but most importantly we need
to learn how to be loved. Sometimes we are so broken, so joyless, we aren’t
able to accept love. And it is not great gestures. We just don’t let people
help us. And we keep all love we have to give buried inside us. We don’t
believe when people say that they just wanna be with you, that they enjoy you.
We create traps in our own minds. We lose the ability to believe and start
preventing. Stop being spontaneous. Stop sending cute messages and saying what
you really feel. We stop living so we won’t hurt.
But
one thing I’ve promised myself: just because then it takes longer to heal, I
won’t stop living for very long. And living means loving. And love doesn’t need
to be romantic. Love is just being empathic. Love is all the little daily
things we do for each other.
And
I have been loved. Loved by all my friends that sent me messages when I
recently needed. All of them were there when I reached for them. You see, first
I had to tell them I needed them. That’s is giving opportunity to be loved.
From the “I’m here for you, you are my friend, not somebody’s girlfriend” to
the most complexes conversations, it was love. And it made me so strong. And
then, when romantic love came along and I was afraid (still am, it is hard to
have a broken heart), I just geared up with courage.
When
he asked about me spending the night, my first (and defensive) reaction was to
say “yes, so you don’t need to bring me back and pick me up the next day again,
right?” and he answered kind of disappointed “yeah…”. Totally unromantic I was.
And defensive. But I have learned to think about my actions and learn about
myself (Therapy guys!). And I realized that no, it was not about the
convenience. This was not the past repeating, this is another person that
deserves a chance. I realized that he just might want to be with me. So, I told
him after that I realized that what I’ve said was stupid and that I was sorry
for my reaction. I explained that it was just because I was not used to be
wanted. And his reaction could not have been better. He looked me in the eyes
and asked with surprise: did someone treat you bad? I said: not bad, but kind
of indifferent. And he just hugged me so tight and said that he just wants to
spend time with me, even if it is doing nothing. And I realized that we have to
let people in and love us. Love is not promising to be together forever, love
is a moment. This little gesture meant so much to me, it was so good and
important in so many ways.
We
have to be prepared to receive love and we need to learn to deal with our pain
without isolating ourselves. We need people. Even when they hurt us. Thank you
all for being with me sometime.
Uma coisa eu aprendi com a vida e terapia. Sempre sentimos
dor. Nós
não
passamos pela vida sem isso. Há períodos em que ela
é
mais intensa, há períodos em que
nem a percebemos. Há períodos que as
dores são
apenas um ruído de fundo. Há
períodos
que são
muitas dores. Elas são do passado, presente e futuro. E não
devemos ignorar a dor. Qualquer. Temos que lidar com isso, para que então
ela desapareça. "Viva isso e você
não
vai olhar para trás" (Stars).
Como lidamos com a dor? Nos permitimos senti-la. E fazemos
qualquer coisa saudável necessária para
permanecer são. Nós choramos,
gritamos, dançamos, rimos, beijamos, abraçamos,
escrevemos, pintamos, cantamos, nos exercitamos, trabalhamos, navegamos,
andamos, conversamos ... mas o mais importante é que
precisamos aprender a ser amados. Às vezes
estamos tão quebrados que não
podemos aceitar o amor. E não são grandes
gestos. Nós apenas não deixamos
que as pessoas nos ajudem. E nós mantemos enterrado dentro de nós
todo o amor que temos para dar. Nós não
acreditamos quando as pessoas dizem que querem apenas estar com a gente, que
elas gostam de você. Nós criamos
armadilhas em nossas próprias mentes. Perdemos a capacidade de
acreditar e começamos a nos prevenir. Paramos de ser
espontâneos.
Paramos de enviar mensagens bonitas e dizer o que realmente sentimos. Nós
paramos de viver para não se machucar.
Mas uma coisa eu prometi a mim mesma: porque demora mais para
cicatrizar, não vou parar de viver por muito tempo. E
viver significa amar. E o amor não precisa ser
romântico.
O amor é
apenas ser empático. O amor é
composto de todas as pequenas coisas que fazemos um pelo outro.
E eu fui amada. Amada por todos os meus amigos que me enviaram
mensagens quando eu precisei recentemente. Todos eles estavam lá
quando eu pedi. Veja, primeiro eu tive que dizer a eles que eu precisava deles.
Essa é
uma oportunidade para ser amado. Do "Estou aqui por você,
você
é
minha amiga, não a namorada de alguém"
até
as conversas mais complexas, foi amor. E isso me fez tão
forte. E então, quando chegou um amor romântico
e eu estava com medo, eu apenas me enchi de coragem.
Quando ele perguntou sobre o fato de passar a noite com ele,
minha primeira (e defensiva) reação foi dizer
"sim, aí você não
precisa me trazer de volta e me buscar no dia seguinte de novo, certo?" E
ele respondeu meio desapontado "Sim ...". Totalmente não
romântica
eu fui. E defensiva. Mas eu aprendi a pensar sobre minhas ações e aprender sobre mim mesmo (terapia gente!). E percebi que
não,
não
era sobre a conveniência. Este não
é
o passado se repetindo, esta é outra pessoa que merece uma chance. Eu
percebi que ele poderia apenas querer estar comigo. Então,
depois eu disse a ele que percebi que o que eu disse era estúpido
e que sentia muito pela minha reação. Expliquei
que era só porque não estava
acostumada a ser desejada. E sua reação não
poderia ter sido melhor. Ele me olhou nos olhos e perguntou com surpresa: alguém
te tratou mal? Eu disse: não mal, mas meio que indiferente. E ele
apenas me abraçou forte e disse que só
queria estar comigo, mesmo que seja fazendo nada. E percebi que temos que
deixar as pessoas se aproximarem e nos amarem. O amor não
é
prometer estar juntos para sempre, o amor é um momento.
Este pequeno gesto significou muito para mim, foi tão
bom e importante de muitas maneiras.
Temos que estar preparados para receber amor e precisamos
aprender a lidar com nossa dor sem nos isolarmos. Nós
precisamos das pessoas. Mesmo quando nos machucam. Obrigado a todos por estarem
comigo algum dia.
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