Sobre meu irmão
Porto Alegre, 8 de agosto de 2012. Quase acabando o dia.
Ao andar pela rua, nessa noite negra, nessa rua vazia,
uma alegria me invadiu. Como um clique lembrei do rosto de uma das pessoas mais
importantes da minha vida: meu irmão. Veio a lembrança daqueles momentos que
sorrimos juntos. Momentos de cumplicidade e intimidade profundas que alimentam
meu amor por ele. Dividimos o lar por muitos anos, de certa forma sempre formos
amigos. Só que com a distância, a vida e as situações que nos colocaram juntos,
nossa amizade cresceu. Descobrimos como somos parecidos em tantos pontos. Descobrimos
um no outro um cúmplice, um verdadeiro amigo. Alguém com quem nós podemos ser
nós mesmos. Sem vergonha. Até os coices que damos um no outro são cheios de
carinho. Eu me sinto tão feliz em ter a sorte de ter uma relação assim com meu
irmão. Acredito que atingimos o verdadeiro significado de ser irmão. Por poucas
pessoas sinto o amor que sinto por ele. Eu me preocupo se ele está bem, se ele
está feliz. Tenho o instinto de defendê-lo. É como se algo de ruim para ele
doesse o dobro do que doeria se fosse para mim. É meu irmão... se o que eu (ou
nós) acredito que for verdade, já passamos muito tempo juntos e pelo visto
acertamos nossos ponteiros. Meu amor por ti é imenso. Estou tão feliz que logo estará
aqui comigo. Sei que serão mais dias de felicidade na minha vida. E isso tudo
me fez enxergar como eu tenho pessoas preciosas e não posso me dar o luxo de
entristecer meu coração por certas coisas que acabam se mostrando passageiras. Na
verdade, amor é algo que não falta na minha vida. Eu até tenho de sobra no meu
coração e ao meu redor. E nesse fim de dia, meu espírito se enche de alegria e
paz!
Bruno, eu te amo!
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